domingo, 27 de dezembro de 2009

Uma linda e bem intencionada canção angolana- A Deus eu peço

Tons sub-audíveis

É a minha vez de dizer ” Bingo”! Era um quebra-cabeças terrível para mim e estava de difícil resolução. Mas por que raio havia de haver tanta gente a querer usar telemóveisjustamente quando cfruzavam comigo na rua, exibindo-os até, diria provocatóriamente, à minha passagem, chegada ou aproximação? Que justificação haveria para que pessoas ligassem os telemóveis, os pusessem a chamar ou tocando áudio, com eles pousados em balcões de 'snacks' junto de mim? Fui pensando em casualidades, coincidências, etc, mas eram demasiadas e essa questão ficou latente cá na minha “caixa dos pirolitos”. Eu vinha ensaiando várias hipóteses, uma das quais seria, provocar em mim alguma reacção por força de induções que me eram sendo feitas. Se isso também for correcto, (porque não?), acho que acabei de compreender o motivo principal: Eles são uma extensão das emissões feitas usando frequências subaudíveis, como por exemplo, 91.5 Hz ! Essa é a razão porque oiço em tudo quanto é aparelhagem que possua áudio as transmissões que me são dirigidas! É que, curioso como sou, não apagaria essa inquietação permanente em mim, enquanto não achasse uma razão forte para isso. Tive a sorte de, numa das minhas curiosas buscas, verificar que um dos telemóveis usados para a difusão dessas “transmissões” apresentava o ícone do rádio sintonizado nessa frequência e não a habitual. Ah, bom, o que me pareciam interferências!!!

Então e as “vozes” ? Tentando racionalizar: O nosso cérebro funciona sob determinada corrente eléctrica e numa dada frequência. Um emissor de espectro largo que capaz de irradiar desde as frequências subaudíveis, acoplado a um misturador que contenha entradas várias, tais como microfones e etc, deve ser o conjunto ideal de ferramentas para pôr a cabeça de um sujeito transformada num autêntico salão de baile! Ah bom, as “vozes!”

Poderei estar errado, mas um dos aparelhos que suponho estar sendo usando é o “transreceptor IC-2820H“ (ou similar) em cujo manual, pag nº 48, refere o necessário para explicar o que venho narrando e reporta as frequências subaudíveis.

Ok. Uma busca rápida na net resolveu-me definitivamente a questão : SUBAUDIBLE TONES

XZ – 67 1B – 107.2 6Z – 167.9 - XA – 71.9 2E – 110.9 6A – 173.8

WA – 74.4 2A – 114.8 6B – 179.9 - XB – 77.0 2B – 118.8 7Z – 186.2

WB – 88.5 3Z – 123.0 7A – 192.8 - YZ – 82.5 3A – 127.3 M1 – 203.5

YA – 85.4 3B – 131.8 M2 – 210.7 - YB – 88.5 4Z – 136.5 M3 – 218.1

ZZ – 91.5 4A – 141.3 M4 – 225.7 - ZA – 94.8 4B – 146.2 M5 – 233.6

1Z – 100.0 5Z – 151.4 M6 – 241.8 - 1A – 103.5 5A – 156.7 M7 – 250.3 - 5B – 162.2

Pag 35 do manual – Lista de Freqüências de Tons Subaudíveis (unidade: Hz)

67.0 – 79.7 – 94.8 – 110.9 – 131.8 – 156.7 - 171.3 - 186.2 – 203.5 - 229.1 – 69.3 – 82.5 – 97.4 – 114.8 – 136.5 – 159.8 – 173.8 – 189.9 – 206.5 - 233.6 – 71.9 – 85.4 – 100.0 – 118.8 - 141.3 – 162.2 - 177.3 -192.8 – 210.7 -241.8 -74.4 – 88.5 – 103.5 – 123.0 – 146.2 – 165.5 – 179.9 – 196.6 -218.1 - 250.3 – 77.0 - 91.5 – 107.2 - 127.3 -151.4 - 167.9 – 183.5 – 199.5 - 225.7 – 254.1

Bem para ser sincero devo deixar aqui um bem haja à Samsung pelo seu despertador ! Subiste um ponto na minha consideração! Mas, olha lá, ainda está por ser resolvida a questão da “porta” que abres e fechas a teu bel prazer na minha mioleira ! Sinto que essa vai ser mais difícil dada a especificidade da área técnica a que respeita. A seu tempo espero lá chegar! É que estou ’sentindo ganas’ como diria um espanhol, de encontrar um jeitinho de ir ‘curando’ algumas pessoas, no bom sentido e com boas intenções – nada de más interpretações!
Links que ajudaram > IC-V8 ; IC-2720 ; ICOM -IC200H ; Tudo no Google

Liberdade…

Mantenhamos acesa a chama da liberdade nas noites mais escuras da tirania“, Barack Obama, em Berlim na comemoração dos 20 anos do derrube do muro de Berlim (09-11-1989).

Assim também eu tenho esperança que essa chama, ilumine tiranos que ainda existam pelo mundo. Especialmente a liberdade de pensamento, de expressão, de opções de cada um. E como soe dizer-se ela só acaba onde começa a do outro. Como o pensamento é livre, expressá-lo ou não, é opção individual. Eu expresso os meus, quando assim entendo e não ponho em causa o dos outros. Tiranias existem, mais ou menos diversificadas e sob várias capas. A questão está em descobri-las sob os véus ardilosos que as encobrem. Vale também recordar que quando a oferta é muita, o pobre desconfia, o problema é que na maior parte das vezes ele tarda ou não consegue descobir o porquê da oferta, mesmo porque sendo tão simples e estando sob os seus olhos, ele busca sempre por causas mais complexas.

Algumas vezes a procura é feita sob o ponto de vista individual e/ou o motivo principal não parece crível em tempos modernos e muito especialmente em países ditos civilizados. Outras vezes, algumas tentativas de correcção surgem mescladas de ‘poeiras’ residentes que irrompem de todos os lados, a que entretanto se juntam os vendavais levantados por coberturas gigantescas. Quem diria?!

A Vovô Lola

December 9th, 2009

Vovô Lola, como ela gostava que a chamassem. Avó paterna, nasceu Ambriz, no norte de Angola, alta e forte como um touro. Senhora de muitos conhecimentos sobre a arte curativa e medicinal das plantas, era frequente naqueles tempos de 195o e poucos, tratar a família e amigos, de alguns males que por vezes nos afligiam.

Era o caule de couve esfregado no ânus para tratar a prisão de ventre nos bebés, era o clister com o ensopado das folhas de rícino para os mais crescidos, era o «brututu» para o paludismo/malária, era a mandioca pisada e diluída, enrolada num trapo limpo e esprimida para os olhos, em jeito de conta-gotas, para curar as infecções nos olhos. E se resultava!

Lembrei-me dela hoje e estou por saber porquê! Já devia estar habituado a estas recordações que ultimamente me vêm sacudindo a memória, como que destapando o caldeirão do passado. Sorrindo e admitindo a cumplicidade possível do ‘Zequinha’ nestas questões, deixo-me guiar pelas sucessivas tempestades do que parecem ser os últimos temporais da minha vida!

“Menino” chega aqui, era assim que me chamava a vovó Lola e não gostava de ser contrariada! Olha que levas com o ‘pau’ do funge! O que foi avó? Anda cá, toma isto. “Isto” era uma colher de sopa cheia de banha extraída dos testículos de leão! hum, que nojo, mas não havia alternativa! O menino precisa tomar isso para ficar forte, vais ficar um valentão! Andas muito quietinho! Teria por volta dos 4, 5 anos de idade.

Era assim, metido com os meus ‘pensamentos’, agarrado aos livros/revistas que conseguia, buscando àvidamente por problemas de cálculo primário por resolver, tentando perceber as palavras mais dificies de soletrar!

Meia volta, lá surgia um coro de vozes de outros rapazitos para mais um desafio de futebol. Alguém havia morto um porco ou javali, retiravam-lhe a bexiga, enchia-se de ar, enrolava-se em trapos, e havia bola! A alternativa era a peúga velha de algum idoso, cheia de papel e trapos.

Em determinada altura de minha vida, começaram a surgir os namoricos mais sérios! Olhava-se para uma rapariguita bonita, ou muito apreciada pela família, e logo nos propunhamos fazer dela a nossa namorada. E quantas vezes hesitava entre ficar com a eleita do momento ou seguir a rapaziada para o jogo da bola, mas lá se ia conseguindo alternadamente resolver a questão!

Por vezes recordo-me e tento provocar o humor das mulheres que vêm passando pela minha vida, referindo esta situação. A banha de leão!

Hoje deixo aqui este post porque ELA, quer à força que consulte um médico, acha exagerado o meu apetite sexual! “Você precisa ir ao médico! Isso não é normal na sua idade! Toda a noite a ‘cutucar’ o meu bumbum! Ahhh vá, chega p’ra lá! Deixa-me dormir!” – atira-me ela de manhãzinha, quando por vezes acordo com “apetites” ! Faço a chantagenzinha possível “oh filha, sabes como te adoro!” mas se o resultado é negativo, rebelo-me, lanço uma praga, salto da cama e cá venho eu à cozinha para o meu primeiro café e cigarro matinais. Ponho-me a pensar, quantas vezes me senti já anteriormente preocupado por sentir que, por vezes, parecia não ter a erecção ideal! Outras vezes não ter a erecção desejada no momento certo! Agora nem sempre que quero ela está receptiva. Bolas! para as mulheres! Ah, logo ou amanhã não me escapas – sorrio com um pensamento maldoso, invocando aquelas colherzitas de banha de leão! lol …

Enquanto isso aproveito o tempo do cigarro para mais um post neste blog! E a vida continua…

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