sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A maçã e Raúl Seixas

Quando li sobre Raul Seixas, parei. Pasmei. Ouvi algumas de suas músicas. Ele é, segundo consta, 17 anos depois de sua morte o terceiro mais vendido no Brasil e um verdadeiro mito! ! Li e reli os versos da canção abaixo. Palavras de uma alma grande, livre e descomprometida ou de alguém que não quer nunca compromissos. Altruísmo assim, só entendo em poesia ou em alguém que quer apenas “passar” sem pensar em “estacionar” ou só para ficar no papel. Senti-me muito “pequeno” , pois não sou capaz de amar assim, quando penso numa mulher. A menos, claro está, que queira fazer o mesmo, livre de coração e alma, pulando de galho em galho “ad eternum” …

Com a devida vénia ao autor, extraí do site do Ed Pinheiro, o texto abaixo, por curiosidade :

“As vezes a gente gosta de uma determinada música, sente que ela agrada nossa alma, mas não sabe o que o artista que a compôs, um sensível por excelência, quis, com sua letra e melodia estravazar do seu consciente. Muitas vezes a “história” desta letra permanece oculta por muito tempo, onde somente o autor da mesma sabe o que ela significa. O motivo para esta não revelação ao público em geral, pode ser, via de regra que a mesma representa uma passagem da vida muitas vezes dolorosa para o próprio artista. Bem, dito isto, passemos a falar das músicas “A Maçã” de Raul Seixas e Paulo Coelho .!

A Maçã
Se esse amor – Ficar entre nós dois – Vai ser tão pobre amor – Vai se gastar…
Se eu te amo e tu me amas – Um amor a dois profana – O amor de todos os mortais – Porque quem gosta de maçã
- Irá gostar de todas – Porque todas são iguais…
Se eu te amo e tu me amas – E outro vem quando tu chamas – Como poderei te condenar – Infinita tua beleza
- Como podes ficar presa – Que nem santa num altar…
Quando eu te escolhi – Para morar junto de mim – Eu quis ser tua alma – Ter seu corpo, tudo enfim
- Mas compreendi – Que além de dois existem mais…
Amor só dura em liberdade – O ciúme é só vaidade – Sofro, mas eu vou te libertar – O que é que eu quero
- Se eu te privo – Do que eu mais venero – Que é a beleza de deitar… ”

E você o que pensou disso, para além da beleza dos versos ?

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