sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Relaxamento e indução do transe

Extraí da net, corrigi algumas palavras, montei a meu modo e deixo aqui um texto interessante.
O relaxamento é uma técnica bastante antiga (já era praticada há mais de dois mil anos pelos iogues) para aliviar corpo e mente das tensões do dia- a-dia e, desta forma, permitir que o espírito (mente) alcance a iluminação (conhecimento, sabedoria, felicidade.

No século XVIII, o farmacêutico francês Emile Coué – um entusiasta das técnicas hipnóticas – descobriu que não era necessário “hipnotizar” um paciente para induzi-lo a reagir desta ou daquela forma. Bastava “relaxar” o paciente e “fazer a sugestão”, com voz firme, decidida, para obter o mesmo resultado.

Mais recentemente, o pesquisador búlgaro Georgi Lozanov também “recuperou” a velha técnica iogue de relaxamento para levar seus alunos ao “estado de vigília relaxada”, ideal para a aprendizagem. A técnica desenvolvida por Lozanov foi denominada Sugestopedia e, de certa forma, segue o que Coué já havia descrito cem anos atrás. Cabe registar que, através da Sugestopedia, os alunos de Lozanov conseguiam aprender uma língua estrangeira em apenas quatro ou cinco dias. Fantástico, não é mesmo?

O princípio da auto-hipnose é bastante elementar e consiste basicamente na seguinte tese: “se você memoriza, você aprende; se você aprende, você reproduz; se você APRENDE BEM, é capaz de reproduzir AUTOMATICAMENTE”.

Ora, se aprendemos melhor (e isto está cientificamente provado) quando estamos no “estado de vigília relaxada” (com o cérebro operando na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo), e se as técnicas de relaxamento fazem baixar as ondas cerebrais para este nível, nada melhor do que “relaxar para aprender”.

Ocorre, entretanto, que o nosso processo de aprendizagem não se limita só a informações lógicas e concretas. Somos também capazes de aprender princípios éticos, morais, regras de conduta, novos hábitos etc. Tudo isto é aprendizagem e, portanto, todas estas “informações” podem ser conduzidas ao subconsciente da pessoa em estado de relaxamento.

Hoje em dia sabemos, através de pesquisas, que o ser humano é capaz de memorizar:

10% do que lê – 20% do que ouve – 30% do que vê – 80% do que se pratica – 95% do que se diz de si mesmo.

A sugestão pós-hipnótica e a conversão em energia

Extraído da net, desconheço o autor, e deixo aqui pelo teor do texto.


Entende-se por ordem pós-hipnótica uma sugestão (racional e executável) que VAI ser cumprida naturalmente pela pessoa nas situações previamente definidas por ela. Por exemplo: “fico sempre calmo e tranquilo nos dias de prova”, ou, “sou muito atencioso e prudente quando dirijo”.

Estas “sugestões”, quando incutidas no subconsciente da pessoa, vão “realizar-se” naturalmente sempre que ela fizer uma prova ou sempre que estiver dirigindo. Da mesma forma como o motorista “reage”, parando o carro quando o sinal está vermelho (já que isto está incutido na sua memória), também poderá ser induzido a “reagir” com prudência e atenção; não há diferença entre estas duas “aprendizagens”.

O fundamental é a “formação da intenção”. Desde que você realmente queira aprender alguma coisa, queira modificar algum hábito, queira curar-se de algum mal, e dê esta “ordem” ao subconsciente, obterá tal resultado. Não há nada de sobrenatural nisto.

Nossa mente e nosso corpo reagem exatamente como aprendemos a reagir. Se temos “medo de barata” vamos reagir negativamente só em pensar numa barata, não é mesmo? Se “acreditamos” que somos inteligentes, então somos inteligentes. Se acreditarmos que é fácil, será fácil; se pensarmos que é difícil, será difícil. Tudo muito óbvio. Nós é que, infelizmente, não percebemos este efeito tão simples dos nossos pensamentos.

A pessoa que rói unhas, por exemplo, apenas reproduz uma “aprendizagem” negativa; ela “aprendeu” que em certas situações deve pôr a mão na boca e roer as unhas. Se ela “aprender” que naquelas mesmas situações “a mão deve mudar de direção” (não ir à boca), ela deixará de roer as unhas.

A ação da sugestão no subconsciente, contudo, não se limita aos exemplos aqui citados. Você pode fazer QUALQUER SUGESTÃO desde que RACIONAL E REALIZÁVEL. Basta que você pergunte a si mesmo se a sugestão que vai fazer é possível de ser realizada.

Como formular suas sugestões – ;Veja como você deve formular seus propósitos que se converterão em ordens ao subconsciente:

1 – Examine bem o que você quer propor; veja se é racional e executável;

2 – Formule este propósito (por escrito), SEMPRE positivamente. Não faça nunca formulações negativas, do tipo “não quero mais”, “não vou mais” etc. Invés de afirmar o que “não quer”, afirme “o que quer”.

3 – Escrita a formulação, leia algumas vezes em voz alta, até sabê-la de cor.

4 – Em estado de profundo relaxamento (auto-hipnose) pense intensamente nesta frase. Não precisa pronunciá-la em voz alta. Ela é para ser pensada.

5 – Saiba que fórmulas curtas, repetidas com freqüência (mesmo durante o dia) produzem mais efeito do que frases longas que você possa dizer de vez em quando ou mesmo relembrar. Um exemplo de formulação para quem quer ser mais criativo: “Eu sou muito criativo, e a cada dia que passa, me torno ainda mais criativo”.

Lembre-se:

Pensamento é energia. E nenhuma energia se perde na natureza, ao contrário, transforma-se em outro tipo de energia. A energia que o cérebro consome para pensar, se for canalizada numa única direção, é capaz produzir verdadeiros milagres na sua vida. Tudo depende, exclusivamente, da sua vontade de que o milagre aconteça. Só depende de você.

A maçã e Raúl Seixas

Quando li sobre Raul Seixas, parei. Pasmei. Ouvi algumas de suas músicas. Ele é, segundo consta, 17 anos depois de sua morte o terceiro mais vendido no Brasil e um verdadeiro mito! ! Li e reli os versos da canção abaixo. Palavras de uma alma grande, livre e descomprometida ou de alguém que não quer nunca compromissos. Altruísmo assim, só entendo em poesia ou em alguém que quer apenas “passar” sem pensar em “estacionar” ou só para ficar no papel. Senti-me muito “pequeno” , pois não sou capaz de amar assim, quando penso numa mulher. A menos, claro está, que queira fazer o mesmo, livre de coração e alma, pulando de galho em galho “ad eternum” …

Com a devida vénia ao autor, extraí do site do Ed Pinheiro, o texto abaixo, por curiosidade :

“As vezes a gente gosta de uma determinada música, sente que ela agrada nossa alma, mas não sabe o que o artista que a compôs, um sensível por excelência, quis, com sua letra e melodia estravazar do seu consciente. Muitas vezes a “história” desta letra permanece oculta por muito tempo, onde somente o autor da mesma sabe o que ela significa. O motivo para esta não revelação ao público em geral, pode ser, via de regra que a mesma representa uma passagem da vida muitas vezes dolorosa para o próprio artista. Bem, dito isto, passemos a falar das músicas “A Maçã” de Raul Seixas e Paulo Coelho .!

A Maçã
Se esse amor – Ficar entre nós dois – Vai ser tão pobre amor – Vai se gastar…
Se eu te amo e tu me amas – Um amor a dois profana – O amor de todos os mortais – Porque quem gosta de maçã
- Irá gostar de todas – Porque todas são iguais…
Se eu te amo e tu me amas – E outro vem quando tu chamas – Como poderei te condenar – Infinita tua beleza
- Como podes ficar presa – Que nem santa num altar…
Quando eu te escolhi – Para morar junto de mim – Eu quis ser tua alma – Ter seu corpo, tudo enfim
- Mas compreendi – Que além de dois existem mais…
Amor só dura em liberdade – O ciúme é só vaidade – Sofro, mas eu vou te libertar – O que é que eu quero
- Se eu te privo – Do que eu mais venero – Que é a beleza de deitar… ”

E você o que pensou disso, para além da beleza dos versos ?

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